Fonte de inspiração para uma geração de empresários e mais ainda de empreendedores, Steve Jobs provou ao longo de sua carreira, que o triunfo e as recompensas reservadas aos pioneiros valem à pena.
É indiscutível a marca deixada por Steve Jobs na indústria da tecnologia, pois ele conseguiu explicar de uma forma simples e ao mesmo tempo profunda como a tecnologia poderia mudar a cultura de toda uma geração. Antes dele, era mais difícil explicar para pais, mães, filhos e amigos o que exatamente um profissional de tecnologia fazia, isso porque a computação estava reservada à grupos de cientistas e ou técnicos do meio acadêmico, militar ou corporativo.
Mas analisando um pouco da história desse gênio, podemos identificar que a maioria de suas invenções e êxitos se deram por conta da perspectiva única com que enxergava tendências, produtos e mercados. Ele não inventou o computador, mas deu a ele a notoriedade jamais tida até então ao fazê-lo “pessoal”, ele não inventou o mouse, mas deu a ele uma função fantástica ao permitir que passeássemos pelas telas do computador de maneira aleatória e não mais linear, ele também não inventou o Walkman nem os tocadores de MP3, mas através do iPod, deu aos amantes da música mais do que um simples aparelho de som, mas um ícone cultural que marcou uma geração.
A sua capacidade em atribuir novas funções ou aplicações de coisas existentes de uma maneira elegante e ao mesmo tempo simples, talvez tenha sido a grande lição de Steve Jobs, afinal “Deus se encontra nos detalhes”. Os últimos lançamentos da Apple conseguiram traduzir de maneira ímpar o espírito de criatividade e visão de Steve sobre seus produtos, afinal cada consumidor do iPod, iPhone ou iPad descobre a cada dia uma nova função para estes equipamentos, fazendo com que os mesmos passem a desempenhar papéis que nem mesmo seu criador enxergasse.
Para refletir
O que seria do mundo se tivéssemos um “Steve Jobs” em cada setor da economia, como por exemplo na indústria automotiva, na política, transportes e na indústria da saúde e laboratórios farmacêuticos, etc..? Certamente o mundo seria melhor, com transformações e revoluções de grande impacto na forma como vivemos e muito provavelmente já teríamos a cura para a sua doença.
Descanse em paz Steve!